A seguir um texto interessante escrito por VITÓRIO MAIA a respeito das passagens dos balões dirigíveis GRAF ZEPPELIN e HINDENBURG por Joinville na década de 30:
"Passava um pouco das 9 horas daquele 1º de julho de 1934. Rasgando o céu claro, perturbando mais um dia tranqüilo em Joinville, uma enorme aeronave em forma de charuto atraiu os olhares de quem passava na rua, tirou gente de casa e nunca mais saiu da memória de quem a viu.
LZ 127 Graf Zeppelin era a grandiosidade personificada e simbolizava os avanços do transporte aéreo registrados na época.
Até 1937, ano de sua última viagem no País, ele sobrevoava o Sul em direção a Buenos Aires, onde fazia eventuais paradas, e percorria o litoral africano até chegar, cinco dias depois, a Friedrichshafen, na Alemanha, sede da Companhia Zeppelin (Delag), que fabricava os dirigíveis. De lá, ele partia para Nova Jersey (EUA), e completava o "triângulo" retornando ao Brasil.
Foi no Rio de Janeiro que a companhia construiu um dos três hangares. Montado com peças vindas diretamente da Alemanha, ele foi utilizado nove vezes - quatro pelo Zeppelin e cinco pelo famoso Hindenburg, que explodiu em 1939.
Joinville foi sobrevoada numa segunda em 1936, pelo Hindenburg."
Realmente ficou na história. Vemos hoje os aviões modernos tendo dificuldades para aterrisar em aeroportos que possuem grande incidência de ventos, como por exemplo o de Madeira em Portugal. Há muitos vídeos na internet. Imagino como dveria ser difícil "navegar" com os dirigíveis naquela época. Certamente nos seus trajetos deveriam enfrentar fortes turbulências. Como ele reagia à estas coisas só sabe quem voou ou ainda voa neste tipo de aeronave. Eram lindos, sem dúvida. Orgulho para Joinville que pôde presenciar a passagem destas magníficas aeronaves.
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