A TIRIVA ou TIRIBA é um pequeno pássaro que vive no sul do Brasil . Também é o personagem de hoje na crônica de DONALD MALSCHITZKY......o história relatada mostra toda a grandiosidade , beleza e sabedoria da natureza , apesar das atitudes quase sempre maléficas da espécie humana em relação à ela . CONFIRA :
"Tiriva ou tiriba são alguns do nomes pelas quais é conhecida .
Essa era especial : vítima , como muitos animais , da crença de que os homens devem 'reinar' sobre a natureza ,
tivera as penas maiores das asas cortadas para que não voasse .
Descoberta , foi resgatada e levada para um lugar de muito verde , espaço e uma matilha de cachorros .
Lá , ficou em uma gaiola grande e em lugar seguro , à espera de lhe crescerem as penas para que voltasse a voar ; crescidas , seria solta lá mesmo . Acostumou-se muito rapidamente ao lugar , a ponto de não se assustar com a proximidade das pessoas , apesar da gritaria que fazia .
Com a Nelci , que lhe dava comida , limpava a gaiola e , claro , conversava com ela , foi quase amor à primeira vista . Leca , uma labradora enorme , brincalhona e carinhosa , foi quem mais gostou da novidade ; bastava alguém chegar à casa que ela se punha a latir debaixo da gaiola até o visitante se aproximar para ver a ave .
Estava há pouco tempo lá e recebia todos os cuidados , principalmente para que não caísse da gaiola , pois , sem conseguir voar , viraria lanche de cachorro antes de conseguir subir em lugar seguro .
No domingo , pela manhã , lá foi Nelci cuidar dela . No final da tarde , a constatação : ' Cadê a tiriva ? ' A porta da gaiola se prendera ao recipiente da água e foi o que bastou para que a ave se fosse .
Primeiro o susto : 'Caiu e os cachorros pegaram ' . 'Pente fino ' na área enorme e nem sinal de penas . Alívio parcial . 'Cadê ? ' O lusco - fusco do final da tarde não facilitava as coisas , menos ainda em uma centena de árvores .
De repente , um som conhecido : era ela , num pé de carambola , comendo . Com medo de que não voasse o suficiente para sobreviver , tentamos captura-la ; em vão , pois subiu o mais alto que pôde . Insistimos de tudo que é forma e ela se alojou num pinheiro .
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Mal deu tempo de localizá-la , e a vimos e a vimos num voo longo , acompanhada de sua canção. Foi ser pássaro novamente .
Preocupação da Nelci : ' E agora , o que vai acontecer com ela ? E se ela for para o chão ? ' e outras mais típicas de quem se apega .
Depois de alguns dias , conformou-se , concordou que as penas estavam suficientemente longas e aceitou que pássaros são como filhos , precisam voar para longe para que fiquemos preocupados e escutemos sua cantoria . "
Essa era especial : vítima , como muitos animais , da crença de que os homens devem 'reinar' sobre a natureza ,
tivera as penas maiores das asas cortadas para que não voasse .
Descoberta , foi resgatada e levada para um lugar de muito verde , espaço e uma matilha de cachorros .
Lá , ficou em uma gaiola grande e em lugar seguro , à espera de lhe crescerem as penas para que voltasse a voar ; crescidas , seria solta lá mesmo . Acostumou-se muito rapidamente ao lugar , a ponto de não se assustar com a proximidade das pessoas , apesar da gritaria que fazia .
Com a Nelci , que lhe dava comida , limpava a gaiola e , claro , conversava com ela , foi quase amor à primeira vista . Leca , uma labradora enorme , brincalhona e carinhosa , foi quem mais gostou da novidade ; bastava alguém chegar à casa que ela se punha a latir debaixo da gaiola até o visitante se aproximar para ver a ave .
Estava há pouco tempo lá e recebia todos os cuidados , principalmente para que não caísse da gaiola , pois , sem conseguir voar , viraria lanche de cachorro antes de conseguir subir em lugar seguro .
No domingo , pela manhã , lá foi Nelci cuidar dela . No final da tarde , a constatação : ' Cadê a tiriva ? ' A porta da gaiola se prendera ao recipiente da água e foi o que bastou para que a ave se fosse .
Primeiro o susto : 'Caiu e os cachorros pegaram ' . 'Pente fino ' na área enorme e nem sinal de penas . Alívio parcial . 'Cadê ? ' O lusco - fusco do final da tarde não facilitava as coisas , menos ainda em uma centena de árvores .
De repente , um som conhecido : era ela , num pé de carambola , comendo . Com medo de que não voasse o suficiente para sobreviver , tentamos captura-la ; em vão , pois subiu o mais alto que pôde . Insistimos de tudo que é forma e ela se alojou num pinheiro .
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Mal deu tempo de localizá-la , e a vimos e a vimos num voo longo , acompanhada de sua canção. Foi ser pássaro novamente .
Preocupação da Nelci : ' E agora , o que vai acontecer com ela ? E se ela for para o chão ? ' e outras mais típicas de quem se apega .
Depois de alguns dias , conformou-se , concordou que as penas estavam suficientemente longas e aceitou que pássaros são como filhos , precisam voar para longe para que fiquemos preocupados e escutemos sua cantoria . "
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