Não existe outra alternativa para o desenvolvimento de uma nação,isso só é possível através da EDUCAÇÃO!Mas no Brasil,infelizmente,nunca se enxergou o óbvio e a EDUCAÇÃO sempre foi negligenciada.As autoridades da metrópole portuguesa acreditavam que "pobre deveria trabalhar e servir e não estudar" e mesmo boa parte da elite era analfabeta.Mesmo coma independência isso não mudou e o Brasil,vergonhosamente,só foi ter sua primeira universidade em 1912,em Curitiba,e mesmo assim de curta duração(a universidade foi fechada em 1915).Na crônica de hoje HILTON GORRESEN chama a atenção para a importância da LEITURA,especialmente para os jovens,que como diz uma frase "são o futuro da nação".CONFIRA:
"Embora-como todos os amigos de minha idade-tenha crescido ao compasso das aventuras do cinema americano,
não sou muito adepto da língua inglesa.
Meu inglês é deficiente.Quando muito,serve para ler uma obra para americaninhos do curso básico.
Prefiro a cultura francesa.Troco três Miamis
por uma Paris,
dez super homens por um Asterix.
E nunca me abalei em melhorar minha pouca eficiência na língua inglesa.
Dificilmente sei a pronúncia correta de uma palavra,ou quando devo pronunciar'ai','e','a' ou simplesmente 'i'.Falta de estudo e experiência.
Mas chega um dia em que nossas carências linguísticas vêm cobrar sua conta.Esses dis,consegui encontrar e baixar da internet algumas historinhas em quadrinho antigas e raras,daquelas que mesmo na forma digital,fazem babar qualquer quadrinhófilo(desculpem o palavrão).Mas,podem já imaginar,pela introdução deste texto,todas em inglês.
Será que para conseguir deliciar-me com meus gibis terei que dedicar os últimos anos de minha vida (exagerando,é claro!)a fazer o que poderia ter feito quando era mais jovem?
Mas não me sentei diante do teclado para falar de meus gibis antigos .Isso certamente não interessa a maioria dos leitores.
Quando sou convidado a conversar com alguma turma de estudantes,a primeira coisa que falo é sobre a leitura.
Parece que os jovens vivem atualmente em uma civilização comandada pelo audiovisual,tv,videogames,iPods
e outros que uma pessoa 'de meu tempo' talvez desconheça,Quase ninguém lê.Escrever,então,só no estranho código internês.
Somente coma leitura -mesmo que revistas e jornais-é que se consegue ampliar a cultura,o vocabulário,reconhecer coerência nos textos e internalizar a gramática.Tecnologicamente falando, é como se alguém instalasse um corretor ortográfico e sintático no cérebro,orientando a eficiência de suas redações.
E chegará o dia em que-como aconteceu comigo aí em cima-a pessoa terá que defrontar-se com a sua carência. É quando precisará fazer uma redação para vestibular
ou simples correspondências para empresas.Se o jovem pretender formar-se advogado,de que modo poderá apresentar uma boa peça jurídica ,clara,correta e consistente?
Se for para o lado da engenharia ou de outras especialidades técnicas,como redigir bons projetos e relatórios?
Quanto tempo mais de sua vida terá que dedicar à aprimoração da capacidade linguística,se não fez isso durante a juventude?"
não sou muito adepto da língua inglesa.
Meu inglês é deficiente.Quando muito,serve para ler uma obra para americaninhos do curso básico.
Prefiro a cultura francesa.Troco três Miamis
por uma Paris,
dez super homens por um Asterix.
E nunca me abalei em melhorar minha pouca eficiência na língua inglesa.
Dificilmente sei a pronúncia correta de uma palavra,ou quando devo pronunciar'ai','e','a' ou simplesmente 'i'.Falta de estudo e experiência.
Mas chega um dia em que nossas carências linguísticas vêm cobrar sua conta.Esses dis,consegui encontrar e baixar da internet algumas historinhas em quadrinho antigas e raras,daquelas que mesmo na forma digital,fazem babar qualquer quadrinhófilo(desculpem o palavrão).Mas,podem já imaginar,pela introdução deste texto,todas em inglês.
Será que para conseguir deliciar-me com meus gibis terei que dedicar os últimos anos de minha vida (exagerando,é claro!)a fazer o que poderia ter feito quando era mais jovem?
Mas não me sentei diante do teclado para falar de meus gibis antigos .Isso certamente não interessa a maioria dos leitores.
Quando sou convidado a conversar com alguma turma de estudantes,a primeira coisa que falo é sobre a leitura.
Parece que os jovens vivem atualmente em uma civilização comandada pelo audiovisual,tv,videogames,iPods
e outros que uma pessoa 'de meu tempo' talvez desconheça,Quase ninguém lê.Escrever,então,só no estranho código internês.
Somente coma leitura -mesmo que revistas e jornais-é que se consegue ampliar a cultura,o vocabulário,reconhecer coerência nos textos e internalizar a gramática.Tecnologicamente falando, é como se alguém instalasse um corretor ortográfico e sintático no cérebro,orientando a eficiência de suas redações.
E chegará o dia em que-como aconteceu comigo aí em cima-a pessoa terá que defrontar-se com a sua carência. É quando precisará fazer uma redação para vestibular
ou simples correspondências para empresas.Se o jovem pretender formar-se advogado,de que modo poderá apresentar uma boa peça jurídica ,clara,correta e consistente?
Se for para o lado da engenharia ou de outras especialidades técnicas,como redigir bons projetos e relatórios?
Quanto tempo mais de sua vida terá que dedicar à aprimoração da capacidade linguística,se não fez isso durante a juventude?"
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