sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
Micro Entrevista: fotógrafo GLAUBER RONSANI
REGISTRO HISTÓRICO,ESPELHO DA ALMA,CAPTURA DE SENTIMENTOS E EMOÇÕES......várias podem ser as definições para o que conhecemos como FOTOGRAFIA e é impossível enxergar a sociedade atual sem a existência dela.A última micro entrevista de 2013 é com um destes "retratistas":o fotógrafo profissional GLAUBER RONSANI(FOTO ABAIXO),que em parceria com a sua noiva, a jornalista JAQUELINE DE MELLO,é proprietário de um estúdio fotográfico.Nesta conversa ele comenta sobre a sua fascinante profissão,que não deixa de ser uma forma de arte.CONFIRA E CURTA ALGUMAS OBRAS-PRIMAS DE SUA AUTORIA:
1) COMO SURGIU O INTERESSE PELA FOTOGRAFIA E O QUE O FEZ SE TORNAR UM PROFISSIONAL DA ÁREA?COMO É A EXPERIÊNCIA DE CAPTAR A ALMA DAS PESSOAS OU DE ELEMENTOS DA NATUREZA?
GLAUBER- Surgiu meio que naturalmente, pois como trabalho em uma gráfica, além da fotografia, já mexia há muito tempo com programas de edição de imagens, daí já tinha esta vontade de editar nas minhas próprias em vez de na dos outros, mas o motivo que deslanchou mesmo, foi minha noiva comprar uma DSLR para ela, como jornalista ela precisava da câmera para fazer fotos para as matérias, isso me motivou bastante a investir em fotografia daí.
2) COMO É O PROCESSO CRIATIVO DE UM FOTÓGRAFO?SERIA POSSÍVEL COMPARAR AO PROCESSO CRIATIVO DE UM PINTOR,POR EXEMPLO?
GLAUBER- O processo criativo de um fotógrafo acho que não tem nada a ver com o de um pintor, o que nos fazer associar muito uma coisa a outra é o fato de ambos os trabalhos resultarem em uma imagem, as vezes numa obra de arte, mas na maioria das vezes não.
Penso que a fotografia tem inúmeras vertentes, mas duas que encabeçam grande parte delas, a fotografia documental e a fotografia criativa. Na documental é como se a máquina fosse apenas um 'scanner' do mundo real, apenas registrando os eventos cotidianos ou que se deseja lembrar.
já a fotografia criativa lida com outros elementos além do puro registro, as vezes deixa-se a regulagens da exposição na câmera 'erradas' de propósito, deixando mais escuro ou mais claro, mais nítido ou com ruídos, alterando o balanço de brancos e as cores predominantes; isso tudo é só uma das etapas, que será finalizada na edição, aí sim a identidade do fotógrafo poderá se mostrar. Ele pode mostrar aos outros o que viu em sua cabeça no ato que concebeu a foto, quando olhou e do modo que olhou para o seu assunto fotografado.
3) COMO ESTÁ O CENÁRIO DA FOTOGRAFIA PROFISSIONAL EM JOINVILLE?O QUE PRECISA SER MELHORADO?
GLAUBER-Temos muitos fotógrafos em Joinville e muitos entrando nesse disputado mercado, praticamente todos os dias, visto que o valor hoje em dia está bem abaixo do que era alguns anos atrás, facilitando bastante a aquisição por um numero cada vez maior de pessoas. Além de tudo isso, acho que o que precisa ser melhorado é o estudo e a aplicação de técnicas que renovem a fotografia, afinal, deixar o fotômetro em um nível equilibrado a câmera faz sozinha, precisa-se de toda esta nova safra de entusiastas a fotografo (inclusive eu) investir primeiramente em estudo e muito estudo, é redundante porque é muito necessário mesmo.
4) QUAL É A REAÇÃO DAS PESSOAS DIANTE DE SEU TRABALHO?ELAS VÊEM A FOTOGRAFIA COMO ARTE?
GLAUBER-As pessoas dizem gostar de nossas fotografias, não sempre, claro, mas é bom ter a sensação de ter acertado na maioria das vezes. Algumas delas comentam sobre as fotos: 'nossa, parece um quadro' ou até 'parece um cartão postal', claro que falam na melhor intenção possível, e acho que devem ver como arte, as vezes até aquelas que fizemos somente para registro.
5) POR ÚLTIMO,QUE MENSAGEM DEIXARIA AOS LEITORES DO ALAMEDA CULTURAL?
GLAUBER-Gostaria de agradecer o convite para esta pequena entrevista, me senti lisonjeado. E por fim desejo a todos os leitores que a vontade de fotografar e fazer isso com diferencial, seja a sua marca. Paciência e capricho nunca é demais.
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