Nada melhor do que começar a semana com todo o lirismo do escritor são bentense DONALD MALSCHITZKY.CONFIRA MAIS UM JOGO DE PALVRAS DESTE ÓTIMO ESCRITOR:
"Sopros somos,
frágeis sopros de passageiros
hálitos.
Frágeis,frágeis.
Ares nos levam e
ventos
secam nossos olhos desacostumados.
Nossos olhos,
nossos olhos.
Só meu outono tenho
para oferecer-te.
Meu outono te ofereço,
com suas folhas frágeis do entardecer,
seus mapas,
seus destinos.
Ofereço-te meu outono
com a luz que sabe pintar saudades
no adeus do dia.
Ofereço-te meu outono
com as folhas que flutuam até o solo
-ventre da vida-
e adormecem até nada restar
além da transformação.
Ofereço-te meu outono
no descanço do inverno
à espera
tua semente de primavera
pra frutificar.
Frágeis,frágeis.
Braços balançam desconexos e
tentam
segurar cabelos espalhados.
Nossos cabelos,
nossos cabelos
Frágeis,frágeis
passageiros espantalhos."
Frágeis,frágeis.
Ares nos levam e
ventos
secam nossos olhos desacostumados.
Nossos olhos,
nossos olhos.
Só meu outono tenho
para oferecer-te.
Meu outono te ofereço,
com suas folhas frágeis do entardecer,
seus mapas,
seus destinos.
Ofereço-te meu outono
com a luz que sabe pintar saudades
no adeus do dia.
Ofereço-te meu outono
com as folhas que flutuam até o solo
-ventre da vida-
e adormecem até nada restar
além da transformação.
Ofereço-te meu outono
no descanço do inverno
à espera
tua semente de primavera
pra frutificar.
Frágeis,frágeis.
Braços balançam desconexos e
tentam
segurar cabelos espalhados.
Nossos cabelos,
nossos cabelos
Frágeis,frágeis
passageiros espantalhos."
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