Na crônica desta semana HILTON GORRESSEN comenta sobre aquele que talvez seja o mais popular dos gêneros literários:a CRÔNICA,obviamente com aquela sua visão bem peculiar.ESSA É PARA LER E APRENDER.CONFIRA:
"Há alguns dias,participei da uma discussão em um painel comparando a crônica a outros gêneros literários. É notório que ela não é tão nobre quanto seus similares,o conto e o romance.A crônica é a literatura das miudezas,a literatura de bermudas(o conceito não é meu).
Enquanto os outros gêneros necessitam de um bom tema,que faça a diferença entre as milhares de publicações nas prateleiras de livrarias,
e levam meses,às vezes anos,para serem terminados,a crônica pode se iniciar num estalo.Qualquer fato,palavra,leitura pode servir de assunto.Por isso,sempre digo que a crônica sempre começa com o olhar.Olhar de ver a alma embutida nas pequenas coisas.
Sim,a crônica é peixe miúdo na literatura,mas em compensação, é a que mais se aproxima das pessoas.Basta abrir um jornal e ela ali está,no alto ou no rodapé de uma página.Está a disposição nas mesas de cafés,
nos murais das escolas
ou nas pilhas de papéis a reciclar. É a literatura ao alcance de todos.
Dispostas em livros(aqueles cujos temas não são momentâneos)são fáceis de ler,podem ser utilizadas nos banheiros(não naquilo que estão pensando),
em ônibus,
consultórios médicos.
Por tratar de pequenos assuntos do dia a dia ,normalmente com humor,ou rememorar um tempo que passou, a crônica desperta o interesse das pessoas;faz com que se divirtam,reflitam ,se emocione.Por ser mais uma conversa,daquelas que poderiam estar rolando numa mesa de bar,olho no olho,sem conflitos e sem tragédia,permite que o leitor se sinta como um parceiro,um coautor.Parece muitas vezes que o cronista está dizendo aquilo que está no coração do leitor e este não encontra palavras para expressar.
Por essa proximidade, a crônica não pode ser desprezada como introdução dos jovens para o mundo da leitura.Cronistas têm sido convidados para irem às escolas,nas quais seus textos são trabalhados pelos professores.Há poucas semanas foi publicado na paginada Confraria do Escritor,neste jornal,o texto de uma jovem de 15 anos ,inspirado em uma crônica deste que vos escreve.(FOTO ABAIXO)
Trata-se de um dos processos de criação,denominado por Gabriel Perissé (FOTO ABAIXO)
de plágio criativo.Mesmo o celebrado Shakespeare(GRAVURA ABAIXO)
tirou sua peça ' Romeu e Julieta'
do texto de um escritor italiano.Não duvido que este,por sua vez, tenha se inspirado em algum conto tradicional.
Mas estava eu a falar da crônica.Se você não quer ser arrebatado pelo mundo da leitura,cuidado,uma crônica pode estar perto de você."
(NOTA DO BOG: TEXTO PUBLICADO NO JORNAL NOTÍCIAS DO DIA EM 13-11-2013)
Enquanto os outros gêneros necessitam de um bom tema,que faça a diferença entre as milhares de publicações nas prateleiras de livrarias,
e levam meses,às vezes anos,para serem terminados,a crônica pode se iniciar num estalo.Qualquer fato,palavra,leitura pode servir de assunto.Por isso,sempre digo que a crônica sempre começa com o olhar.Olhar de ver a alma embutida nas pequenas coisas.
Sim,a crônica é peixe miúdo na literatura,mas em compensação, é a que mais se aproxima das pessoas.Basta abrir um jornal e ela ali está,no alto ou no rodapé de uma página.Está a disposição nas mesas de cafés,
nos murais das escolas
ou nas pilhas de papéis a reciclar. É a literatura ao alcance de todos.
Dispostas em livros(aqueles cujos temas não são momentâneos)são fáceis de ler,podem ser utilizadas nos banheiros(não naquilo que estão pensando),
em ônibus,
consultórios médicos.
Por tratar de pequenos assuntos do dia a dia ,normalmente com humor,ou rememorar um tempo que passou, a crônica desperta o interesse das pessoas;faz com que se divirtam,reflitam ,se emocione.Por ser mais uma conversa,daquelas que poderiam estar rolando numa mesa de bar,olho no olho,sem conflitos e sem tragédia,permite que o leitor se sinta como um parceiro,um coautor.Parece muitas vezes que o cronista está dizendo aquilo que está no coração do leitor e este não encontra palavras para expressar.
Por essa proximidade, a crônica não pode ser desprezada como introdução dos jovens para o mundo da leitura.Cronistas têm sido convidados para irem às escolas,nas quais seus textos são trabalhados pelos professores.Há poucas semanas foi publicado na paginada Confraria do Escritor,neste jornal,o texto de uma jovem de 15 anos ,inspirado em uma crônica deste que vos escreve.(FOTO ABAIXO)
Trata-se de um dos processos de criação,denominado por Gabriel Perissé (FOTO ABAIXO)
de plágio criativo.Mesmo o celebrado Shakespeare(GRAVURA ABAIXO)
tirou sua peça ' Romeu e Julieta'
do texto de um escritor italiano.Não duvido que este,por sua vez, tenha se inspirado em algum conto tradicional.
Mas estava eu a falar da crônica.Se você não quer ser arrebatado pelo mundo da leitura,cuidado,uma crônica pode estar perto de você."
(NOTA DO BOG: TEXTO PUBLICADO NO JORNAL NOTÍCIAS DO DIA EM 13-11-2013)
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