sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Momento Lírico: Que existam poetas,é preciso !

MILTON MACIEL é o que se pode chamar de cidadão do mundo:nasceu na gaúcha Santana do Livramento(fronteira com o Uruguai);viveu em Maceió,onde foi secretário estadual de Agricultura e apresentou um programa em uma rádio local;morou em São Paulo,onde teve um jornal;passa boa parte do tempo em Miami,onde dá palestras e fixou residência em Joinville.Autor de vários livros como A LOLITA DE ARACAJU,tem participação ativa no meio literário de Joinville,participando da CONFRARIA DO ESCRITOR e da ASSOCIAÇÃO CONFRARIA DAS LETRAS.Ele também já esteve aqui no ALAMEDA CULTURAL e volta hoje com este poema,em que homenageia os grandes artistas das palavras: OS POETAS.CONFIRA: "É preciso que os poetas falem roucos, Livres, soltos, desmiolados, doidos, loucos; Libertários, Libertinos, Temerários, Pequeninos. Solitários: Uns meninos! É preciso que os poetas cantem soltos, Os seus ais de mares mansos ou revoltos. Censurados, Desamantes, Desvairados, Delirantes. Desvalidos, Estressados, Esquecidos, Mal amados. É preciso que os poetas digam tudo, Almas tristes, desvalidas, estro mudo. Sobranceiros, Agourentos, Traiçoeiros, Peçonhentos. Desdenhados, Reprimidos, Rejeitados E esquecidos. É preciso que os poetas gritem alto, Por amarem, peito em lava ou frio basalto. Sofrimento, Esperança. Sentimento, Semelhança. Diferença, Concordância, Desavença Ou consonância. Mister se faz que eles existam, simplesmente, Para gritar por nós o que nos vai na mente. Solucem eles, por nós, o nosso canto De amor, de desamor, de desencanto. E que traduzam, infelizes, descontentes, O que se oculta em nossas almas decadentes."

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