terça-feira, 13 de agosto de 2013

Vôo no céu de Joinville

A seguir um texto interessante escrito por VITÓRIO MAIA a respeito das passagens dos balões dirigíveis GRAF ZEPPELIN e HINDENBURG por Joinville na década de 30: "Passava um pouco das 9 horas daquele 1º de julho de 1934. Rasgando o céu claro, perturbando mais um dia tranqüilo em Joinville, uma enorme aeronave em forma de charuto atraiu os olhares de quem passava na rua, tirou gente de casa e nunca mais saiu da memória de quem a viu. LZ 127 Graf Zeppelin era a grandiosidade personificada e simbolizava os avanços do transporte aéreo registrados na época. Até 1937, ano de sua última viagem no País, ele sobrevoava o Sul em direção a Buenos Aires, onde fazia eventuais paradas, e percorria o litoral africano até chegar, cinco dias depois, a Friedrichshafen, na Alemanha, sede da Companhia Zeppelin (Delag), que fabricava os dirigíveis. De lá, ele partia para Nova Jersey (EUA), e completava o "triângulo" retornando ao Brasil. Foi no Rio de Janeiro que a companhia construiu um dos três hangares. Montado com peças vindas diretamente da Alemanha, ele foi utilizado nove vezes - quatro pelo Zeppelin e cinco pelo famoso Hindenburg, que explodiu em 1939. Joinville foi sobrevoada numa segunda em 1936, pelo Hindenburg."

Um comentário:

  1. Realmente ficou na história. Vemos hoje os aviões modernos tendo dificuldades para aterrisar em aeroportos que possuem grande incidência de ventos, como por exemplo o de Madeira em Portugal. Há muitos vídeos na internet. Imagino como dveria ser difícil "navegar" com os dirigíveis naquela época. Certamente nos seus trajetos deveriam enfrentar fortes turbulências. Como ele reagia à estas coisas só sabe quem voou ou ainda voa neste tipo de aeronave. Eram lindos, sem dúvida. Orgulho para Joinville que pôde presenciar a passagem destas magníficas aeronaves.

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