Suas obras chegaram também a ser publicadas em 6 línguas : inglês , espanhol , italiano , grego , russo e bengalês ( ! ) .......Participou ainda de 15 antologias literárias , tanto nacionais quanto estrangeiras , é membro da ACADEMIA SUL-BRASILEIRA DE LETRAS e chegou a ser eleito a personalidade literária de 2011 , pela ACADEMIA CATARINENSE DE LETRAS E ARTES . Trata-se também de um visionário : ele logo percebeu que a poesia não deveria ficar restrita a livros e restritos sarais e que ao invés de ter aquela tradicional imagem de ser "uma coisa difícil de ser entendida " ela poderia ser popularizada através de varais expostos em shoppings , divulgada em outdoors e também em escolas , agências bancárias , lojas e festas populares . é o responsável pelos projetos POESIA NOS SHOPPINGS , POESIA NA RUA e ainda participa de mais 4 projetos semelhantes . Como você já deu para perceber o currículo de LUIZ CARLOS AMORIM não é respeitável : é admirável ! Mas talvez nada disso teria sido possível pela ação de uma pessoa : a professora ELIZABETH VOLTOLINI . Ela não apenas contribuiu para a sua educação e formação de caráter como também despertou aquele então desconhecido talento : a literatura . A crônica de hoje não é apenas uma homenagem de um antigo discípulo a sua velha mestra mas também uma lembrança dessa classe profissional tão nobre e infelizmente tão desprezada no Brasil . CONFIRA :
"Volto sempre a Corupá, para rever algumas pessoas da família que ainda moram lá e para matar saudades. ( ABAIXO , PREFEITURA DE CORUPÁ , COMA CATEDRAL AO FUNDO )
Também aproveito minhas idas a minha cidade natal para levar meus livros mais recentes para a Biblioteca Municipal ( ABAIXO )
e para a biblioteca do Grupo Escolar Teresa Ramos ( ABAIXO ) – o nome mudou, acho que é Escola Básica, mas o sobrenome é o mesmo - escola onde comecei a estudar, fiz lá o primeiro grau ou ensino fundamental. De qualidade.
E aproveitava, ainda, para entregar minhas obras mais recentes à professora Elizabeth Voltolini, a minha primeira professora. Ela morava bem no centro da cidade, do lado da praça ( ABAIXO ) , que hoje está mudada, diferente, meio futurista demais para a nossa Corupá.
E eu ia lá bater a sua porta e ela me atendia, com seu sorriso meigo e doce. E sempre lia meus livros, apesar da sua idade avançada.
Isso confirmado pela sua filha, comprovado com fotos.
Pois a doce professorinha de Corupá, aquela gigante na arte de ensinar, uma profissional do ensino das mais competentes , das mais capazes que eu conheci em toda a minha vida,
se foi. E deixou uma saudade enorme, uma saudade imensa que faz com que Corupá 9 ABAIXO ) , a Cidade das Cachoeiras, o Vale das Águas, tão bela e tão serena,
fique triste e melancólica, com a ausência da sua professora mais ilustre, com a ausência da simpatia, da generosidade, do carisma de dona Elizabeth.
Voltar a Corupá não é mais a mesma coisa. É triste, é dolorido, pois dona Elizabeth não está mais lá. Vou continuar vistando minha terra, mas sempre vai faltar um pouco de ternura e sobrar um pouco de tristeza, quando chegar à Cidade das Cachoeiras, ao Vale das Águas.
A verdade, felizmente, é que não há só tristeza, pela falta da professorinha. Há também orgulho, um orgulho imenso por ter sido alfabetizado pela grande professora que sempre foi dona Elizabeth.
Foi com ela, também, que aprendi a gostar de ler e escrever foi uma consequência.( ABAIXO , LUIZ CARLOS AMORIM )
E muitos outros corupaenses tiveram o privilégio de serem ensinados por ela e certamente sentem o mesmo orgulho que sinto. E esse orgulho e o carinho que sentimos é o nosso tributo a ela.
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