O seu culto também foi muito popular no período medieval , especialmente na Alemanha , e ela é padroeira , entre outros , das mulheres grávidas e dos trabalhadores que confeccionam moedas e cédulas de dinheiro . Segundo conta a Bíblia , ela e Joaquim já se encontravam em idade avançada e não tinham filhos , quando após um longo período de orações e penitências de Joaquim no deserto , um anjo lhes revelou : Ana estava grávida . A menina teria nascido no dia 8 de setembro , cerca de 20 anos antes de Cristo , em Jerusalém ( no local de seu suposto nascimento existe uma Igreja consagrada a Maria ) e recebeu o nome hebraico de MIRIAM ( que significa " senhora da luz " , MARIA é a versão em latim desse nome ) . Além de Maria o casal teria tido mais duas filhas : MARIA SALOMÉ e MARIA CLEOFAS . Acredita-se que Ana tenha falecido quando Maria tinha apenas 3 anos de idade e que Joaquim , além de ser um homem de boas posses, também fosse fosse um dos descendentes diretos de DAVI , o patriarca do povo judeu . Acredita-se também que Joaquim tenha sido um parente próximo de JOSÉ , futuro esposo de sua filha ( segundo alguns estudiosos Joaquim e José seriam irmãos ) . Todos os personagens que acabamos de citar realmente existiram ? Sem dúvida alguma trata-se de um tema polêmico e que gera acaloradas discussões mas de qualquer maneira tanto a data de 26 de julho quanto os personagens Ana e Joaquim são uma lembrança , embora discreta , dessas figuras que foram tão importantes em algum momento de nossas vidas e que , não em poucos casos , também criam seus netos como se fossem filhos . Na crônica de hoje , além de lembrar dessas figuras tão adoráveis , o escritor LUIZ CARLOS AMORIM , ao fim dela nos revela um desejo.......Qual será ? CONFIRA :
"Ainda não sou avô e isso me deixa um pouquinho frustrado. Já passei dos sessenta, minha filharada já se foi mundo afora ,
meu sobrinho que 'quase' mora conosco está crescendo, se tornando adolescente
e logo também vai alçar voo e nossa casa vai ficar sem barulho de criança. Outra vez.
Gostaria que o Dia dos Avós fosse meu também. Avós são os pais que mimam os filhos que não são deles, os filhos dos filhos deles.
Não quero ficar velho demais para não poder fazer isso. Penso que, no meu caso, os netos fazem mais falta a mim do que a minha falta faria a eles. ( ABAIXO , LUIZ CARLOS AMORIM )
E eu gostava muito de minhas avós. Meus avôs não foram tão próximos: meu avô paterno faleceu muito cedo, eu ainda era muito pequeno, mas sei que ele gostava muito de nós, netos, pois colecionava guloseimas
para trazer-nos quando vinha nos visitar. Meu avô materno era mais conservador, não era muito de se aproximar de crianças.
Mas minhas avós eram criaturas maravilhosas. Minha vó Estefânia, a “vó pequeninha”,
era pequeninha mesmo, mas apesar de analfabeta, era uma pessoa inteligente, sábia até, eu diria, tinha muito conhecimento empírico. Era excelente contadora de histórias e encantava a gente quando sentávamos a sua volta.
Como toda avó, fazia uma comidinha simples, mas deliciosa. Tenho muita saudade.
Minha vó Paula era uma mulher alta, por isso era a nossa vó Grande.
Eu era menino, ainda, quando ele foi morar em Curitiba. Fez falta em Corupá , ( ABAIXO )
mas era bom ir visitá-la e receber a sua visita. Era carinhosa e divertida, era moderna, pois acompanhava as mudanças que o progresso traz. Como eu já disse em outra oportunidade, Curitiba ( ABAIXO ) perdeu a graça, depois que ela se foi.
Então, não estou cobrando, pois sei que elas estão programando a sua vida, é assim que deve ser, mas é uma responsabilidade da minha filharada : quero ser avô.
Para não ficar em casa no dia 26 de julho de próximos anos, a escrever uma crônica como essa e sim poder ir visitar os netos. Seja onde for, nem que tenha que atravessar o Atlântico para isso. "
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