Como já tinha comentado na postagem anterior , hoje resolvi fazer a minha velha amiga - ENCICLOPÉDIA UNIVERSAL - trabalhar . Para não "perder a viagem " pedi a ela uma definição a respeito do mais nobre , raro e sublime dos sentimentos e olhe só a resposta dela : " Estado afetivo , duradouro , provocado por uma disposição mental , dirigindo a conduta humana no sentido de impulso a determinado objeto . O AMOR , como qualquer sentimento É DE DIFÍCIL DEFINIÇÃO . Por sentimento se entende a disposição psíquica , o estado d ´alma em que se fica em relação a determinado objeto , conhecido pela inteligência . O amor , incluído na categoria dos sentimentos atrativos , ao lado de outros , como a amizade , a simpatia , a admiração , etc...tem como antecedente imediato um julgamento ou juízo produzido predominantemente por fenômenos da vida psíquica embora não se desconheça a influência - embora reduzida - dos fatores orgânicos , favorecendo a ação humana no sentido de atração ; o AMOR se apresenta como sentido regulador da atividade do Homem " .....OK , mas de onde veio a palavra AMOR ? Quando queriam expressar esse nobre sentimento os antigos ROMANOS - sempre eles - diziam AMARE . É muito provável que essa antiquíssima palavra - AMARE - tenha tido origem a partir de outra palavra , que fazia parte de uma hoje desaparecida língua surgida na Índia ( a língua em questão é o INDO-EUROPEU , origem de boa parte das línguas faladas no chamado " Velho Mundo " , incluindo o hoje praticamente morto LATIM , a língua dos romanos ) : AM......
Sim , foi isso mesmo que o amigo , ou amiga , leitor do ALAMEDA CULTURAL acabou de ler : essa minúscula palavra - AM - acabou dando origem a vários termos da língua latina , sendo que todas essas palavras "paridas " por ela eram referentes ÀS CRIANÇAS ou aos cuidados que se devia ter com elas . Portanto , a princípio e naqueles remotíssimos séculos antes de Cristo , os romanos provavelmente usavam o termo AMARE para se referir aos seus "pimpolhos ", os legionários , reis e Césares do futuro......Já que o assunto é o AMOR , por acaso , alguma vez , você já imaginou um poeta - esse verdadeiro malabarista das palavras - sem ter O AMOR como combustível para seus líricos versos ? Não , né ? Um poeta sem o AMOR é como um feijão sem arroz , o Batman sem o Robin , um jogo de futebol sem gols , Joinville sem a Rua das Palmeiras , a " Cidade Maravilhosa " sem o Cristo Redentor ........Pode um sujeito aparentemente sisudo , de poucas palavras , compenetrado e cujo ganha pão inclui conviver com a frieza de números , dados , estatísticas , cifras e homens engravatados e mau humorados FAZER POESIA ? Ah , esse AMOR faz coisas ! Até mesmo fazer um sujeito que atende pelo nome de SILVIO VIEIRA , consultor empresarial por trabalho e por força do rotineiro e frio cotidiano nosso de cada dia , SER POETA ! Vice-presidente da ASSOCIAÇÃO CONFRARIA DAS LETRAS , entidade que reúne escritores de Joinville , e inspirado por um de seus grandes ídolos e fontes de inspiração - o poeta e escritor FERNANDO JOSÉ KARL - ele nos brinda com belíssimos versos .....CONFIRA :
"No toque das mãos ,
percebo a distância que nos separa.
Não importam as carícias do capim molhado.
Meus pés estão cegos e seguem adiante.
Sou água sem freios que abandona a montanha. "
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