quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Debaixo do Tapete

Eu confesso a vocês que não sou  entendido e nem fã de SAMBA , mas quando se trata de algo relacionado a Clara Francisca Gonçalves , ou melhor , CLARA NUNES ( 1942-1983 - ABAIXO ) , a coisa muda de figura .....Bonita , carismática , simpática e , acima de tudo , talentosíssima , a saudosa diva mineira do samba ( ela era natural da pequena cidade Paraopeba ) , mesmo mais de 3 décadas após seu precoce desaparecimento é capaz de fazer muitas pessoas leigas e desajeitadas - como este que está vos escrevendo - caírem no samba !
 
Em 1980 Clara gravou aquele que talvez tenha sido o seu melhor trabalho , o disco "BRASIL MESTIÇO " (  ABAIXO , CAPA DO DISCO - muito provavelmente até quem não gosta do trabalho de Clara ou praticamente a desconhece alguma vez na vida já ouviu  faixa que inicia o disco : "MORENA DE ANGOLA " , uma composição de CHUPIM BUARQUE  , ops ! , Chico Buarque )
 
e a faixa que encerra o disco chama-se " ÚLTIMA MORADA " , tendo sido composta pela dupla Natal- Noca da Portela ( ABAIXO )  . Para ser bem sincero a música é bem fraquinha ( aí já é uma questão de gosto pessoal ) e está a milhões de anos-luz do selo CLARA NUNES DE QUALIDADE mas mesmo assim as letras dessa canção chamam a atenção . Portanto , ei-las : " Quando eu morrer / Eu quero uma batucada / Prá me levar / Á minha última morada / Quero ouvir acordes / De um violão / E o povo pelas ruas / Cantando as estrofes / De minha canção/ Assim no Céu / Terei felicidade / E das belas coisas da vida / Eu não sentirei saudade " .....
 
Vejam que coisa irônica : uma pessoa que irradiava e transbordava alegria e que a levou a tantas milhões de pessoas , pensando em sua MORTE , que infelizmente viria pouquíssimo tempo depois .....Embora essa seja a única certeza que temos , a última coisa que pensamos é nela ! Justamente a última pessoa a ter sido enterrada no antigo cemitério da colônia Dona Francisca - o hoje CEMITÉRIO DOS IMIGRANTES ( ABAIXO ) - foi uma dessas raríssimas pessoas a terem esse tipo de pensamento e preocupação , mas antes de ir aos FINALMENTES - como diria o impagável personagem novelístico ODORICO PARAGUASSÚ - vou aos INCIALMENTES ......
 
Falando novamente em Clara Nunes ( ABAIXO )  , uma das marcas registradas de seu trabalho e de suas músicas foi a AFRICANIDADE : o resgate e a valorização de toda uma cultura , modo de falar , religiosidade , música e danças trazidos pelos antigos escravos , e ainda várias canções fazendo referência ao infame período da escravidão , como " COISA DA ANTIGA " ( 1977 ) . Pegando "um gancho " nisso , chega a ser até estranho para muitas pessoas que vivem em Joinville - senão a esmagadora maioria - saber que aqui em terras de Dona Francisca também houve essa mancha ......
 
Como é sabido e até já foi repetido diversas vezes aqui no ALAMEDA CULTURAL , muito tempo antes daquele famosa leva de imigrantes "alemães " ( a Alemanha moderna só surgiu em 1871 ) , suíços e "noruegueses " ( a Noruega era uma possessão sueca e só se tornaria independente em 1905 ) de 9 de março de 1851 ( ABAIXO , UMA GRAVURA DA FAMOSA BARCA COLON ) , já havia várias famílias vivendo por aqui :
 
eram os chamados LUSO-BRASILEIROS , pejorativamente chamados pelos imigrantes europeus de "caboclos " e cuja presença no que viria a ser Joinville remontava a 1658 , época em que a vizinha e histórica São Francisco do Sul foi fundada ( conta-se que antes de fundar a vila na ilha , o fundador MANUEL LOURENÇO DE ANDRADE - português de nascimento e oriundo da capitania de São Vicente , equivalente ao atual Estado de São Paulo - perambulou com o grupo que liderava por vários locais , entre a região do PANAGUAMIRIM - ABAIXO  .....) .
 
 Na época da fundação oficial de Joinville , estima-se que por aqui viviam entre 600 e 900 pessoas e existissem  33 propriedades rurais , entre fazendas , sítios e SESMARIAS ( as sesmarias foram terras concedidas diretamente pela coroa portuguesa - ABAIXO , CARLOS GOMES DE OLIVEIRA : UM A DAS GRANDES LIDERANÇAS POLÍTICAS DA HISTÓRIA DE JOINVILLE , ERA DESCENDENTE DE UM DESSES SESMEIROS ) e entre esses proprietários rurais constavam nomes , como João Cercal , Luiz Dias do Rosário , Vicente Dias do Rosário , Francisco Dias do Rosário , Ana Afonso Moreira , José  Cordeiro , João de Oliveira Cercal ( todas as propriedades das pessoas citadas estavam localizadas onde hoje o bairro Vila Cubatão , sendo que a fazenda de João de Oliveira Cercal estava justamente onde hoje é o aeroporto ) , João Vieira ( no atual Itinga ) , Salvador Gomes , Afonso Miranda ( ambos no atual Itaum ) , Agostinho Budal ( no atual Boa Vista ) e , ao sul da região , Antônio e João da Veiga e Manoel Gomes .
 
Obviamente a lista de proprietários rurais estabelecidos por aqui era muito maior e incluía terras em regiões , como os atuais bairros , como Centro ,  Aventureiro , Iririú , Bucarein e Boehmerwaldt e até mesmo regiões ditas "germânicas " , como a Estrada dos Suíços ( Vila Nova ) e , pasmem , Pirabeiraba  ( ou " LITTLE GERMANY " , com disse recentemente um folclórico candidato à prefeito - ABAIXO -  , por sinal descendente de um dos sesmeiros que já viviam por aqui bem antes de 1851 ; por volta de 1830 havia uma pequena capela em região próxima ao atual município de Garuva ) .......
 
De toda essa população esquecida , o mais conhecido - inclusive aparecendo em livros de História de Joinville - é ANTÔNIO JOÃO VIEIRA : oriundo do Rio de Janeiro , por volta de 1826 estabeleceu-se na região e era proprietário de uma vastíssima propriedade que incluía os atuais bairros Bucarein e Itaum ( consta que no exato local onde está a ponte MAURO MOURA - ABAIXO - já existia um pequeno porto por onde era escoada a produção de sua fazenda ) .
 
Algo que sempre vale lembrar : se não fosse as suas providenciais ajuda e boa vontade talvez a colônia Dona Francisca tivesse o mesmo fim da fracassada e vizinha colônia francesa do Saí ......Ele cedeu escravos tanto para o transporte de São Francisco para a colônia como para auxiliar na construção das moradias dos imigrantes e uma carta , de sua autoria e publicada na edição de 17 de fevereiro de 1852 do JORNAL DO COMMERCIO , do Rio de Janeiro, trouxe um amplo e detalhado relato dos primórdios da colônia .( ABAIXO , GUSTAVO VOGELSANGER : PROPRIETÁRIO DA PRIMEIRA EMPRESA DE TRANSPORTE COLETIVO DA CIDADE , SUA FAMÍLIA - OS VOGELSANGER - É ORIUNDA DA SUÍÇA E ESTÁ RADICADA AQUI DESDE 1852 )
 
     Também como é sabido , ao se casarem , em 1843 , o Príncipe de Joinville e a Princesa Dona Francisca ganharam um senhor presente : um dote de casamento que era uma vasta região de 25 léguas de terras ao norte da então província de Santa Catarina , só que em fins de 1845 essas terras ainda não haviam sido demarcadas . Para liderar a equipe encarregada de fazer a demarcação foi escolhido o engenheiro militar , e influente político , JERÔNIMO FRANCISCO COELHO ( 1806-1860 - ABAIXO  ) , que era natural de Laguna .
 
Em quase 4 meses de trabalho - entre 20 de dezembro de 1845 e 13 de março do ano seguinte - Coelho e sua trupe fincaram 37 marcos demarcatórios ( um deles , infelizmente tomado pelo mato , está próximo àquele verdadeiro monumento ao MAL GOSTO : o monumento A BARCA , em frente à Prefeitura - ABAIXO , O MARCO ESTÁ NO CANTO DIREITO DO MONUMENTO )  , mais precisamente entre uma região conhecida como RIBEIRÃO DO CASCALHO ( que fica ao norte do rio Pirabeiraba ) e outra , conhecida como PONTE ALTA ( na atual Araquari ) . Só que havia um "pequeno "detalhe : a linha de demarcação , ao invés de ter sido feita em linha reta , foi feita em zigue-zague justamente para desviar dessas propriedades que já existiam aqui ......
 
Como no Brasil dependia-se do TRABALHO ESCRAVO para absolutamente tudo , aqui não foi diferente : todas essas famílias de luso-brasileiros tinham escravos e seu número variava entre 12 e 70 "cativos " , como também eram chamados os escravos , sendo que raríssimos deles haviam nascido na África  . Quem se dispor a fazer uma viagem pela histórica rodovia SC-301 ( a antiga ESTRADA DONA FRANCISCA ) e sua maravilhosa paisagem  , irá deparar logo depois da fábrica da Minâncora com uma antiga casa com ranchos de madeira pretos em meio a um vasto pasto com uma lagoa  : trata-se de uma propriedade ( ABAIXO ) pertencente à família FLEITH desde junho de 1935 .
 
 A princípio parece ser uma das tantas e antigas propriedades rurais tão características do distrito de Pirabeiraba , mas ela guarda um a história escondida : construída na década de 1860 , pertenceu a SALVADOR GOMES DE OLIVEIRA ( era filho do já citado Salvador Gomes , que tinha propriedade no atual bairro Itaum ) , simplesmente um dos maiores latifundiários e proprietários de escravos da região ( consta que na época da compra da propriedade - ABAIXO - pela família Fleith ainda existiam ranchos onde ficavam os escravos ) ......
 
Consta que em 1884 Joinville recebeu um de seus mais ilustres visitantes até então : o nobre francês CONDE D ´EU , marido da Princesa Isabel . Para não perder a viagem o visitante de "sangue azul " visitou também a vasta fazenda de açúcar pertencente ao DUQUE D ´AUMALE , irmão do Príncipe de Joinville e que estava localizada em Pirabeiraba . Então administrador da propriedade , o também francês FREDERIC BRUESTLEIN ( 1835-1911 - ABAIXO ) simplesmente acabou silenciando sobre a existência de escravos na região !
 
Sabe a rua INÁCIO BASTOS ? Pois é , o sujeito ( ABAIXO ) que acabou batizando essa importante via e que era oriundo da cidade de Desterro ( hoje Florianópolis ) e foi escritor , dramaturgo , jornalista e um apaixonado militante político , também tinha uma escrava.....Além de serem proibidos de ter escravos , os imigrantes viam com péssimos olhos a escravidão mas , segundo levantamento feito pelo ótimo historiador joinvilense DILNEY CUNHA , isso não impediu com que infelizmente os poucos negros que aqui viviam fossem SEGREGADOS , existindo aqui em terras de Dona Francisca uma espécie de APARTHEID .
 
 Outro fato curioso , dessa vez envolvendo um imigrante : por volta de 1880 o comerciante alemão GUSTAV SEILER , primo de OTTOKAR DOERFFEL e recém estabelecido em Joinville , também TINHA UMA ESCRAVA ( consta que foi empregada mão-de-obra escrava na construção da residência de Ottokar Doerffel , pronta em1864 - ABAIXO , À DIREITA , EM FOTO TIRADA EM 1866 - e que hoje sedia o MUSEU DE ARTE DE JOINVILLE .....) . Detalhe : a tal escrava era na verdade uma herança de família de sua esposa , que era oriunda da cidade paranaense de Morretes .....
 
A partir de 1877 , começaram a surgir em Joinville jornais redigidos em português - todos eles de caráter político e curtíssima duração , como GAZETA DE JOINVILLE , O DEMOCRATA , O GLOBO , CONSTITUCIONAL , FOLHA LIVRE e  SUL - que não só noticiavam a escravidão na cidade , inclusive com denúncias de maus tratos , como também manifestos de militantes do MOVIMENTO ABOLICIONISTA . ( ABAIXO , AMA DE LEITE EM JOINVILLE )
 
 Infelizmente esse assunto tão delicado e que tantos fazem questão de jogar para "baixo do tapete " ainda carece de pesquisas , trabalhos acadêmicos  e análises mais detalhados e , principalmente , de um livro ( ALÔ HISTORIADORES DE JOINVILLE ! ) mas , sabe-se ainda , por exemplo , que existem 9 registros de batismo de escravos na IGREJA CATÓLICA DE JOINVILLE no período entre 1865 e 1867 e que em 30 de março de 1887 viviam aqui 96 escravos ( exatamente 48 indivíduos de cada sexo ) e ainda 24 negros FORROS , ou seja , livres ( todos os documentos relativos à escravidão - ABAIXO , DOCUMENTO FEITO NO CARTÓRIO DE RODRIGO OCTÁVIO LOBO - em Joinville hoje estão em poder do Arquivo Histórico ) .
 
    Até mesmo o germaníssimo jornal KOLONIE ZEITUNG ( um dos primeiros jornais em língua alemã do Brasil , circulou entre dezembro de 1862 e outubro de 1942 , época em que devido à CAMPANHA DE NACIONALIZAÇÃO tinha o nome de CORREIO DE DONA FRANCISCA e era redigido em português - ABAIXO , ANAUÚNCIO , EM ALEMÃO , DE BICLETA , NO KOLONIE ZEITUNG ) já noticiava a escravidão em Joinville , em 1865 ....
 
É por meio desse mesmo jornal que sabe-se , por exemplo , em março de 1887 os senhores PEDRO JOSÉ DE SOUZA LOBO ( figura de destaque político e oriundo de Desterro , é patriarca de uma numerosíssima família em Joinville- ABAIXO , UM DOS MEMBROS DA FAMÍLIA : MARINHO LOBO , PREFEITO ENTRE 1922 E 1926  ) , VICTORINO DE SOUZA BACELLAR ( oriundo de São Francisco , foi prefeito de Joinville entre 1881 e 1883 ) e ALEXANDRE JUSTINO RÉGIS deram a liberdade a 5 escravos
 
 e que na tarde de 26 de fevereiro de 1888 - a pouco mais de 2 meses da famosa LEI ÁUREA - mais 40 escravos ganharam a liberdade em solenidade ocorrida no SALÃO KUEHENE  ( ABAIXO , EM LOCAL ONDE HOJE ESTÁ A SEDE DA LIGA DE SOCIEDADES ) , presidida pelo juiz CELESTINO FELÍCIO ARAÚJO e sob o som da banda KRUEGER ( entre os oradores estava o todo-poderoso político , empresário , médico , comerciante e MULATO , ABDON BATISTA ) . Detalhe : algumas dessas alforrias tinham a condição de que os escravos trabalhassem para seus senhores durante mais um ou dois anos !
 
Outra contribuição valiosíssima do jornal : em sua edição extra de 16 de maio de 1888 , ele descreve um desfile ocorrido no entardecer do dia anterior e sob forte chuva na RUA DO PRÍNCIPE  . Era um grupo de ex-escravos  ( ABAIXO , MORADIA DE ESCRAVO EM JOINVILLE ) , acompanhados da banda 28 DE SETEMBRO ( composta apenas por músicos negros e cuja nome era uma referência a LEI DO VENTRE LIVRE , de 1871 e que teoricamente libertava os filhos de escravos nascidos a partir dessa data ) , que soltaram foguetes e deram vivas à Princesa Isabel e aos militantes do movimento abolicionista .....
 
."OK , mas onde foram enterrados esses escravos ? " Adivinhe : CEMITÉRIO DA COLÔNIA . Para muitas pessoas essa informação pode até ser espantosa , mas nos fundos do atual CEMITÉRIO DOS IMIGRANTES ( ABAIXO ) estão enterrados 14 escravos : os sepultamentos aconteceram no período entre 31 de julho de 1862 e 27 de julho de 1870 e em sua maioria são de crianças recém nascidas .
 
 Em um típico e tardio reconhecimento à memória dessas pessoas , em 2009 foi construída uma lápide coletiva com os seus respectivos nomes , idades , datas de falecimento e senhores ( a lápide está quase junto àquela escada que parte da CASA DA MEMÓRIA , a antiga residência do coveiro ) e desde então o local vem sendo um dos cenários das solenidades e celebrações ( ABAIXO , MAIS ACIMA ESTÁ A LÁPIDE )  pelo DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA , 20 DE NOVEMBRO ( a data lembra a morte , em uma emboscada , de ZUMBI : ele foi o principal líder do QUILOMBO DOS PALMARES , que durou mais de um século e englobava uma vasta área no interior do Estado de Alagoas , tendo acolhido também índios e brancos vítimas de perseguição religiosa ) .
 
" Com certeza e com a exceção desse punhado de escravos , ali só há imigrantes enterrados " . Pelo contrário : vários moradores luso-brasileiros de Joinville também estão ali e isso inclui aqueles que a partir de 1877 começaram a vir do Paraná - mais precisamente de cidades , como  Paranaguá , Morretes , Antonina , Lapa e Curitiba - para em breve tornarem-se magnatas da erva-mate ( ABAIXO , FOTO - DO SÉCULO 19 - DA ANTIGA ESTRADA DONA FRANCISCA , VIA POR ONDE ERA A ESCOADA A ERVA-MATE PROVENIENTE DA REGIÃO DO PLANALTO NORTE ) aqui em terras de Dona Francisca ( eles já eram proprietários de moinhos de erva-mate no Paraná ) ......
 
Como foi comentado na semana passada , até 1870 os sepultamentos de católicos também aconteceram ali ( entre 17 de setembro de 1870 e 30 de novembro de 1913 existiu um CEMITÉRIO CATÓLICO em morro nos fundos do antigo hotel ANTHURIUM - ABAIXO - , sendo que ali também foram enterrados escravos ) .
 
 Resumo da ópera : em uma época em que o catolicismo era a religião oficial do país ( o Brasil só se tornaria oficialmente um país laico pela Constituição de 24 de fevereiro de 1891 ) e em que existiam poucos cemitérios em terras tupiniquins ( a maioria dos cemitérios brasileiros surgiu depois de 1840 : até então muitas pessoas foram enterradas no subsolo das igrejas ) , o CEMITÉRIO DOS IMIGRANTES ( ABAIXO ) foi um dos primeiros cemitérios laicos e também MULTI ÉTNICOS do Brasil !
 
Talvez uma pergunta tenha surgido aí em vossa cabeça : " OK , tudo muito bom  mas cadê aquela pessoa que foi a última ater sido enterrada no Cemitério dos Imigrantes e que foi citada no início do texto ? " . Bom , farei suspense e essa fica para a semana que vem : MISTÉÉÉÉRIO .....Enquanto isso vá curtindo as belíssimas fotos noturnas feitas pelo então estudante de Jornalismo DIEGO FELPE DA COSTA e sua então colega CRISTIANE em 2009 . Detalhe : uma das fotos é da sepultura de um ex-prefeito de Joinville , o suíço JOHANN PAUL SCHMALZ ( 1844-1915 - ABAIXO  ) . PARA ISSO, CLIQUE NO SEGUINTE ENDEREÇO : https://www.youtube.com/watch?v=Tp1wbBmjJV4
 

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